Os fantasy games podem gerar 5 mil empregos diretos e indiretos em caso de aprovação do PL 2796/2021. A estimativa é de um estudo realizado e recentemente divulgado pela Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS).
O projeto de lei foi aprovado recentemente na Câmara dos Deputados e, atualmente sob a relatoria do senador Irajá (PSD/TO), seguiu para a análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O texto prevê a regulamentação dos fantasy games no país e também apresenta normas para dispositivos de jogos eletrônicos e programas de computador com a criação de um Marco Legal dos Jogos Eletrônicos e dos Jogos Fantasia.
De acordo com o estudo, o mercado dos fantasy games está em plena expansão no mundo. Com a regularização, o Brasil pode se tornar um player mundial tanto em consumo quanto desenvolvimento dos jogos.
O “fantasy sport”, como é chamado o nicho, movimenta anualmente aproximadamente R$ 60 milhões somente no Brasil. O valor é considerado abaixo do potencial, já que o mercado mundial está avaliado em R$ 100 bilhões.
O presidente da ABFS, Rafael Marcondes, afirma que a regularização irá trazer mais segurança para jogadores e empresários do setor. “Empresas e consumidores passam a ter garantias e diretrizes claras, fazendo com que haja crescimento em todas as frentes do setor”, diz o executivo.
Segundo um relatório recente divulgado pela Brasil Games Export Program, o Brasil é o 10º maior mercado em jogos eletrônicos do mundo, liderando com folga o setor na América Latina.
Caso parecido com os jogos de azar
Além dos fantasy games, o Senado também analisa atualmente o PL 442/91, que prevê a criação de um Marco Regulatório dos Jogos de Azar no Brasil.
O texto do projeto de lei inclui a regularização do Jogo do Bicho, além dos cassinos e bingos, proibidos e igualmente discriminados há décadas em nosso país.